CINE CLUBE ESPAÇO ABERTO DE BRAZLÂNDIA

Esse é o projeto Cineclube Espaço Aberto, ponto de encontro de jovens e adultos que desejam trocar experiências culturais.
As exibições são
na Biblioteca Setorial Érico Veríssimo (em frente ao Ginásio Espelho D' Água de Brazlândia)

Próximas exibições:
13/09 - CURTAS, 14/09 – LONGA-METRAGEM, 04/10 - CURTAS, 05/10 - LONGA-METRAGEM, 08/11 - CURTAS, 09/11 - LONGA-METRAGEM, 06/12 - CURTAS, 07/12 - LONGA-METRAGEM.


Aguardamos vocês!!!


@cinespacoaberto

cineclube.espacoaberto@gmail.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mostra Diversidade Sexual

Pessoal,

O Cineclube Espaço Aberto convida a tod@s à participar da Mostra Diversidade Sexual, nos dias 24 e 31 de agosto, quartas-feiras, às 19:30hs, no Núcleo de Extensão da UnB, Setor Veredas em Brazlândia.
Nas últimas duas décadas, o debate sobre os direitos LGBT vem ganhando espaço no cenário nacional.
Várias são as conquistas, como a formulação de três Programas Nacionais de Direitos Humanos, que a cada versão vem se tornando mais atento às demandas da população LGBT; e, a decisão do Supremo Tribunal Federal em reconhecer a união civíl estável dos homossexuais. Mas muitos ainda são os desafios, como a construção de políticas públicas educacionais não sexistas; e, a aprovação do Projeto de Lei 122/2006, que busca criminalizar a homofobia.
É nesse contexto que o Cineclube Espaço Aberto apresenta a Mostra Diversidade Sexual. Seguindo o programa 100 da Programadora Brasil, serão apresentados curtas-metragens de alta qualidade que se debruçam sobre a temática, sempre seguido de um bom debate ao final de cada sessão.

Esperamos por vocês!

Saudações Cineclubistas

Cineclube Espaçõ Aberto


Programação:
http://www.programadorabrasil.org.br/programa/100/

A vida secreta de Marighella

No ano em que ex-guerrilheiro comemoraria centenário, documentário revela vida íntima do ícone da esquerda e traz rap inédito de Mano Brown


Divulgação

Marighella (à dir.) com a sobrinha Isa no ombro, ao lado da companheira Clara Charf e do resto da família Grinspum em 1962

MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO

"Um dia, faz 40 anos, eu estava indo com meu pai para a escola e ele disse: 'Vou te contar um segredo: seu tio Carlos é o Carlos Marighella'". Assim começa o documentário "Marighella", de Isa Grinspum Ferraz, com estreia prevista para outubro. Em uma hora e 40 minutos, "Marighella" desfia a trajetória do ícone da esquerda brasileira que acabou baleado e morto dentro de um Fusca em 1969, em São Paulo.
Meio século da história do país pode ser contado a partir dos acontecimentos em sua vida: a gênese do comunismo baiano, mulato, do qual Jorge Amado era partidário; o conflito entre integralistas e comunistas; a legalização do Partidão; a clandestinidade; a frustração com Stálin; o golpe militar e, por fim, a luta armada.
Mas o que torna "Marighella" único é o olhar íntimo que só quem era de dentro da família seria capaz de documentar: "Tio Carlos era casado com tia Clara. Eles estavam sempre aparecendo e desaparecendo de casa. Era carinhoso, brincalhão, escrevia poemas pra gente. Nunca tinha associado o rosto dele aos cartazes de 'Procura-se' espalhados pela cidade", continua a voz em off da própria Isa, que assina direção e roteiro do filme.
"A ideia é desfazer o preconceito que até pouco tempo atrás havia contra meu tio. Era um nome amaldiçoado, sinônimo de horror. Além da vida clandestina e do ciclo de prisões e torturas, procuramos mostrar também o poeta, estudioso, amante de samba, praia e futebol, e acima de tudo o grande homem de ideias que ele foi", diz Isa, socióloga formada na USP.
Na esteira da pesquisa que foi feita, surgiram algumas revelações. Clara Charf, companheira de Marighella de 1945 até sua morte, hoje aos 86, desenterrou uma pasta que pertencia a ele, na qual aparecem correspondências, mapas e esboços de ações guerrilheiras. A produção também descobriu uma gravação de Marighella para a rádio Havana, de Cuba. Em sua fala tipicamente cadenciada, ele anuncia o rompimento com o Partido Comunista e a adesão à luta armada. Mesma época em que intelectuais europeus como o cineasta francês Jean-Luc Godard passam a enviar remessas de dinheiro em apoio à sua causa.
O filme ainda traz trilha sonora de Marco Antônio Guimarães e Mano Brown e depoimentos esclarecedores de militantes históricos, como o crítico literário Antonio Candido: "Marighella encarnava moral e psicologicamente o seu povo. Ele era pobre e não abandonou sua classe".
Já a judia Clara enfrentaria resistência do pai ao assumir o relacionamento, no que acabou se transformando numa versão tropical de "Romeu e Julieta". "Carlos era preto, comunista e gói (não judeu)", lembra Clara, aos risos. "Mas era muito doce e, no fim, conquistou a todos."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ABC da Greve

Olá Pessoal,

Dando continuidade a exibição de filmes sobre a luta de classes no Brasil nas décadas de 1970 e 1980, e a organização da classe trabalhadora sindicalista, o Cineclube Espaço Aberto apresenta ABC da Greve, de Leon Hirszman, nesta quarta-feira, 17 de agosto, às 19:30hs, no Núcleo de Extensão da UnB no Setor Veredas, em Brazlândia.

Nos encontramos lá!

Saudações Cineclubistas,

Cineclube Espaço Aberto


Sinopse:

O filme cobre os acontecimentos na região do ABC paulista, acompanhando a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida. Sem obter êxito em suas reivindicações, decidem-se pela greve, afrontando o governo militar. Este responde com uma intervenção no sindicato da categoria. Mobilizando numeroso contingente policial, o governo inicia uma grande operação de repressão. Sem espaço para realizar suas assembleias, os trabalhadores são acolhidos pela igreja. Passados 45 dias, patrões e empregados chegam a um acordo. Mas o movimento sindical nunca mais foi o mesmo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CINE CASA


Olá Pessoal,

O Cineclube Espaço Aberto inicia nessa sexta, dia 12 de agosto, um projeto paralelo ao desenvolvido no Núcleo de Extensão da UnB. É o CINE CASA, uma parceria com Doriel Mattos, que ocorrerá uma vez por mês, sempre às 20 hs, na Quadra 37 Conjunto F Casa 20 - Vila São José/Brazlândia.

A proposta é exibir filmes mais densos dos que estamos habitualmente acostumados no Espaço Aberto. E para esse desafio, o Cine Casa estará sempre acompanhado de um bom vinho ou cachacinha para descontrair a turma.

Na programação teremos a oportunidade de assistir a filmes de Glauber Rocha, Bergman, Claudio Assis, Pasolini, David Lych, Gaspar Noe, Tarkovisky, dentre outros nomes do cinema mundial.

Bem, nunca é demais lembrar que o Cine Casa é recomendado para maiores de 18 anos.

Como sempre, esperamos vocês para junt@s apreciarmos um bom filme!

Saudações cineclubistas,


Cineclube Espaço Aberto


Nesta sexta, o filme escolhido é Terra em Transe, de Glauber Rocha (107 min, 1967):

Um dos grandes clássicos da cinematografia brasileira, Terra em transe acompanha os dramas de consciência de um jornalista e poeta que oscila entre diversas forças políticas que lutam pelo poder no fictício país de Eldorado. Marcado pelo tom alegórico, o filme já foi definido como “um espetáculo poético sobre o transe político”.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eles Não Usam Black Tie


Pessoal,

Estão tod@s covidad@s a assistir nesta quarta, dia 10, às 19:30hs, no Cineclube Espaço Aberto, a um clássico da filmografia brasileira, Eles Não Usam Black Tie, do cineasta Leon Hirszman, com a participação de um elenco impecável.

O filme debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Tião, jovem operário, namora Maria, colega de fábrica. Quando toma conhecimento de que ela está grávida, resolve marcar o casamento. Mas as dificuldades financeiras do casal são imensas. Nisso eclode uma greve. Otávio, pai de Tião, líder sindical veterano, adere à greve mesmo contrariado com a decisão da categoria, que lhe parece precipitada. Participando dos piquetes em frente à fábrica, entra em choque com a polícia, é espancado e preso. O filho, indiferente ao drama do pai e dos colegas, fura a greve. Individualista, credita à militância do pai a miséria em que sempre viveram. O conflito então explode no interior da família.

http://www.programadorabrasil.org.br/filme/1009/

Esperamos por vocês!

Saudações Cineclubistas

Cineclube Espaço Aberto

Cineclube Convida - Cafundó


Na sessão de 1 de agosto do Cineclube Convida, o filme exibido foi Cafundó, dos diretores Paulo Betti e Clovis Bueno, com o ator Lázaro Ramos.
Contou com a participação do convidado Ricardo Alves para comentar o filme.
O filme faz parte do acervo do Cineclube Espaço Aberto em parceria com a Programadora Brasil.

SINOPSE: Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Fonte: http://www.cafundo.com.br/

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cineclube Convida


Olá Pessoal,

Nesta quarta-feira, 03/08, às 19h:30min, no Núcleo de Extensão da UnB no Setor Veredas, voltamos às atividades após o recesso escolar. E logo na primeira sessão retomamos o projeto “Cineclube Convida”.

Nosso convidado, com muita alegria, é Ricardo Alves, liderança cultural de Brazlândia. O filme escolhido por ele é Mississipi em Chamas (Mississippi Burning), do diretor Alan Parker.

Nos encontramos lá! Saudações Cineclubistas,

Cineclube Espaço Aberto


Mississipi em Chamas

Direção: Alan Parker

Atores: Gene Hackman, Willem Dafoe, Frances McDormand, Brad Dourif.

Duração: 122 min

Sinopse

Mississipi, 1964. Rupert Anderson (Gene Hackman) e Alan Ward (Willem Dafoe), dois agentes do FBI, investigam a morte de três militantes dos direitos civis em uma pequena cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos e a violência contra os negros é uma tônica constante.

Curiosidade:

O filme foi criticado por muitos, incluindo o historiador Howard Zinn, pela sua fictionalização da história real. Enquanto os agentes do FBI são apresentados como os heróis do filme, na realidade o FBI e o Departamento de Justiça mal protegeram os civis ameaçados da pequena cidade e, alegadamente, observaram pessoas sendo espancadas sem intervir.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mississippi_em_Chamas